O diabetes consiste numa condição causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Cerca de 90 % das pessoas possuem o tipo 2 da doença, que é o mais comum. Os sintomas são diversos: fome frequente, sede constante, formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, infecções recorrentes nos rins, bexiga e pele, visão embaçada e feridas que demoram a cicatrizar.
De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking de incidência da doença no mundo e registrou uma alta de 5,7 % em relação aos números de 2021. A médica endocrinologista Emanuelle Pantoja destaca que o país tem tido uma alta de sobrepeso e obesidade, fatores diretamente ligados à alta incidência de diabetes.
Uma informação que chama a atenção no documento divulgado pela federação é o número de mortes relacionadas à doença, a falta de diagnóstico e o aumento de despesas com o tratamento do quadro e as complicações. Os dados mostram que 11 % das gestações evoluíram com a presença do diabetes, o que representa um grande risco, pois a doença na fase gestacional aumenta o risco de malformações.
A confirmação do diagnóstico de diabetes só é possível a partir de um hemograma, exame que avalia as células sanguíneas do paciente. Se o resultado do nível de glicose ficar acima de 110 mg por decilitro, já pode ser considerado um caso de pré-diabetes. Se ar dos 126 mg por decilitro, o resultado é positivo para diabetes.
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